Modelo aumenta o engajamento e diminui a probabilidade de evasão escolar
Algo muito preocupante na educação brasileira é a evasão escolar. Muitos jovens se sentem desmotivados ao se deparar com uma série de conteúdos que não se relacionam com o seu cotidiano, suas habilidades e seus interesses. Para resolver essa situação, os educadores buscam metodologias, tendências e práticas alternativas que tornem a escola um local mais atrativo e estimulante para as novas gerações.
Uma possibilidade muito discutida e incentivada atualmente é o ensino personalizado. Ele tem como premissa respeitar e explorar as particularidades de cada estudante, ou seja, seu repertório, interesses, sonhos, cultura, aptidões, conhecimentos adquiridos até então e experiências acumuladas.
Para implementar a metodologia, o professor deve fazer uma avaliação de cada estudante, analisando quais as disciplinas em que ele sente mais dificuldade e quais ele tem mais afinidade ou considera mais fáceis.
Após identificar os pontos fortes e fracos dos alunos, é possível direcionar as aulas e atividades de modo que cada um consiga progredir respeitando seus limites, dentro do seu próprio ritmo e no estilo de aprendizagem que funciona melhor para o seu perfil. Isso ajuda a aumentar o engajamento, pois diminui a frustração que eles poderiam sentir ao ver que os colegas estão aprendendo “mais rápido” ou tendo desempenhos melhores.
Assim, também fica mais fácil entender as necessidades de cada um e definir a maneira como os conteúdos serão abordados em sala de aula. Os professores podem otimizar suas estratégias de ensino, acompanhar a evolução dos estudantes e proporcionar um melhor aproveitamento das aulas, com mais eficácia e engajamento. Isso envolve desde os exercícios que serão cobrados até o tipo de avaliação escolhido.
Vale lembrar que o ensino personalizado também busca se manter alinhado com a realidade que os jovens enfrentarão fora sala de aula e as demandas da sociedade contemporânea. Dessa forma, a escola passa a fazer mais sentido para o jovem que cogitava abandoná-la, diminuindo as taxas de evasão e formando cidadãos mais conscientes e preparados para o futuro.